O câncer de colo do útero é o quarto câncer mais comum em mulheres no mundo todo, com 604 mil novos casos em 2020. A cada dois minutos, uma mulher morre por esta doença, apesar do conhecimento e das ferramentas disponíveis para prevenir e até mesmo eliminá-la. Cerca de 90% das mortes causadas por esse câncer ocorrem em países de baixa e média renda (OPAS).
As diferenças regionais no fardo do câncer de colo uterino estão relacionadas com desigualdades no acesso à prevenção, rastreio e tratamento, à fatores de risco como a prevalência do HPV (papilomavírus humano), determinantes sociais e econômicos como sexo, preconceitos de gênero e pobreza.
Apesar de evitável, o câncer de colo do útero mata, todos os anos, mais de 35 mil mulheres nas Américas, sendo a maioria (80%) destes casos na América Latina e no Caribe. Comparadas às taxas da América do Norte, a mortalidade é três vezes mais elevada, o que realça as desigualdades existentes em termos de renda, gênero e acesso aos serviços de saúde na região.
Se as tendências atuais se mantiverem, prevê-se que as mortes por câncer do colo do útero nas Américas aumentarão para mais de 51 mil até 2030, devido ao crescimento populacional e ao aumento da expectativa de vida. Aproximadamente 89% desses óbitos ocorrerão na América Latina e no Caribe.
Considerando a missão do Instituto de Governança e Controle do Câncer e o desafio que o câncer de colo do útero representa para as cidades latino-americanas, o IGCC decide promover um “Diálogo sobre a Eliminação” da doença. Com o apoio do City Cancer Challenge Foundation e do Sabin Vaccine Institute, o encontro que ocorre no dia 12 de julho, em Brasília, conta com a participação de tomadores de decisão nacionais de 15 países latino-americanos.
O evento tem como objetivo discutir políticas de implementação bem-sucedidas para cumprir a “Estratégia Global para Eliminar o Câncer Cervical” da Organização Mundial da Saúde (OMS) e os desafios que todas as partes interessadas devem enfrentar. É uma oportunidade para os países latino-americanos trocarem experiências e fortalecerem a cooperação internacional. O foco também será em fontes inovadoras de financiamento e prevenção para alcançar as metas da OMS para 2030.
O encontro é fechado para convidados, mas será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do IGCC. Acesse aqui e participe da discussão!
Agradecemos aos parceiros do Instituto pelo apoio às iniciativas, especialmente à Roche Diagnóstica na promoção do evento. A colaboração e comprometimento são fundamentais para o sucesso do enfrentamento ao câncer.
Acesse abaixo a programação!