A Bristol Myers Squibb Foundation (BMS Foundation) anunciou no início de fevereiro a ampliação do seu apoio aos cuidados inclusivos e equitativos contra o câncer no Brasil. Através de novas doações a dez instituições brasileiras, serão destinados cerca de R$ 9,75 milhões ao longo de três anos, com foco em combater as disparidades no cuidado do câncer que afetam pacientes afrodescendentes e indígenas. Essa segunda fase da Iniciativa Global de Disparidades do Câncer da BMS Foundation vem na sequência de quatro doações anteriores para combater disparidades do câncer em 2021, feitas a organizações brasileiras que melhoram a prestação de cuidados de alta qualidade para câncer de pulmão e câncer de pele em comunidades rurais e carentes de serviços sanitários.
As taxas de incidência e mortalidade para cânceres de mama, cervical e ovariano são altas entre as comunidades afrodescendentes e indígenas das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Lá, muitas vezes os pacientes enfrentam barreiras para o acesso ao tratamento do câncer devido à disparidades socioeconômicas, diferenças culturais e linguísticas, e desafios enfrentados por comunidades remotas. As dez organizações beneficiadas são reconhecidas pelo trabalho para endereçar essas desigualdades e lacunas no tratamento do câncer que afetam os povos afrodescendentes e indígenas.
“A BMS Foundation reconhece a grande população de pacientes carentes no Brasil que precisam de melhor acesso ao diagnóstico, tratamento e cuidado com o câncer“, afirmou John Damonti, presidente da Bristol Myers Squibb Foundation. “O objetivo dessas doações é preencher as lacunas do tratamento oncológico para pacientes afrodescendentes e indígenas no Brasil, e é um símbolo do trabalho direcionado que a BMS Foundation prioriza com nossa Iniciativa Global de Disparidades do Câncer. Estamos ansiosos para ver como essas iniciativas farão a diferença no acesso e no tratamento e, em última instância, na melhoria dos resultados dos pacientes.”
Projeto ICPN
O Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC) foi um dos contemplados do edital e dará início ao projeto “Invisibilidade do Câncer na População Negra no RS” (ICPN), em parceria com o Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O objetivo da iniciativa é melhorar o diagnóstico precoce, a navegação dos pacientes e o cumprimento da Lei 12.732/12, que regulamenta o período máximo para início do tratamento, de até 60 dias. O projeto será desenvolvido com pacientes afrodescendentes com câncer de próstata, pulmão e mama atendidos na Santa Casa. O mapeamento inicial do estudo foi elaborado pela consultora Sílvia Marcuzzo.
Além do IGCC, foram beneficiadas as seguintes organizações:
Senai Cimatec – Salvador, Bahia; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – Pernambuco; Hospital de Amor/Hospital de Câncer de Barretos (HCB) – Barretos, São Paulo; Associação Assistencial à Saúde Indígena e de Povos das Florestas (Xingu +Catu) – Parque Indígena do Xingu; Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC)/Universidade de Pernambuco (UPE) – Pernambuco; Instituto Oncoguia; Projeto de Assistência Populacional (PAP) – comunidades indígenas Xakriaba; Projeto Saúde e Alegria – Baixo Tapajós, região Norte do Brasil; e Instituto do Câncer – São Paulo.
Sobre a Bristol Myers Squibb Foundation
A Bristol Myers Squibb Foundation, uma organização filantrópica independente, visa promover a equidade em saúde para comunidades carentes. Essa iniciativa busca implementar mudanças significativas nas comunidades que atende, com o objetivo final de proporcionar um tratamento mais justo e igualitário para todos os pacientes.
Texto adaptado do site Business Wire. Para acessar a notícia completa, clique aqui!
Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos parceiros do IGCC, pelo apoio institucional ao enfrentamento ao câncer no Brasil, em especial à BMS Foundation e à Roche por apoiarem a realização do projeto.