Estudos apontam que no Sistema Único de Saúde (SUS), 45% das pacientes com câncer de mama são diagnosticadas em estágios avançados de doença, o que compromete seu poder de cura e reabilitação, acarretando alto custo para o sistema. No Rio Grande do Sul, a taxa é estimada em 32,6%. A pandemia de COVID-19 agravou muito esse quadro.
Para isso, estão sendo propostas intervenções que atuem no sistema de Regulação de Acesso à Assistência Oncológica ao câncer de mama do Estado, tendo como aspectos chave a implementação da teleconsultorias como etapa obrigatória para autorização de referenciamento do paciente da Atenção Básica (AB) para a Atenção Especializada (AE) e a elaboração de protocolo único de encaminhamento/regulação de acesso tendo câncer de mama como linha de cuidado. Além de critérios de estratificação de risco e priorização, o encaminhamento à AE só será autorizado mediante realização de exames de imagem (ultrassom ou mamografia) em nível de AB e discussão dos achados com especialistas reguladores.
O objetivo do projeto é analisar a atual Regulação do Acesso à assistência ao Câncer de Mama e o uso do Telessaúde, visando identificar pontos de ajuste para tornar o processo mais eficiente e com isso reduzir tempo médio despendido entre diagnóstico e tratamento.
- Parceiro Estratégico: Secretaria Estadual de Saúde
- Parceiro implementador: Novartis